Vídeo de Radialista faz sucesso nas redes sociais.





O Radialista Adriano Santos, apresentou no CEOA-Colegio Estadual Osmar de Aquino, um trabalho na modalidade vídeo, como Fonte de  Pesquisa Comunicação Social Profissão e Sustentabilidade. Seu intuito foi mostrar a sociedade que Sustentabilidade virou palavra da moda. Primeiro foi no ambientalismo, depois contagiou os economistas e agora chega ao jornalismo, já não mais como um problema alheio, mas como um dilema profissional.

Até agora a sobrevivência de um jornalista dependia do seu salário ou dos pagamentos avulsos. Os salários estão minguando tanto em valor como em frequência, enquanto os chamados frilas são numerosos, mas cada vez mais desvalorizados. Há jornalistas demais no mercado para trabalhos mal remunerados.
Este é um problema globalizado que afeta profissionais, tanto de países ricos como de nações emergentes, como nós. Se o problema do desemprego já é grave para os jornalistas mais jovens e digitalizados, ele se transforma num dilema existencial para a maioria dos que superaram a marca dos 55 anos, faixa etária na qual o profissional alcança as condições ideais de experiência e conhecimento para exercer sua função.
Toda uma geração de jornalistas está sendo expulsa do mercado pelo desemprego e pela falta de intimidade com as novas tecnologias, gerando um gap de conhecimento que aparece claramente na produção de matérias jornalísticas. Os mais novos patinam na inexperiência e nos modismos tecnológicos, enquanto os mais velhos se agarram a empregos em vias de extinção, culpando a tecnologia pelas suas agruras.
O público funciona como informante permanente, ao mesmo tempo em que paga pelo acesso às informações. Os jornalistas recolhem, conferem, editam e publicam o material informativo, sendo remunerados proporcionalmente às receitas, que estão distribuídas entre publicidade convencional, contribuições dos membros da cooperativa, doações independentes, financiamentos de fundações privadas e instâncias governamentais, e trocas diretas (escambo).
A publicidade, que até agora era a grande responsável pelas receitas financeiras da indústria jornalística, está migrando para a internet e seu modelo de negócios muda aceleradamente para o relacionamento individualizado com o consumidor, em vez da estratégia de uma mensagem para milhares de indivíduos.
Sobra para os jornalistas a opção de descobrir a sua própria alternativa tirando leite de pedra. Aqui entramos no terreno das possibilidades, pois muito pouca coisa foi testada. A questão principal é que o modelo salarial não pode ser mais tomado como regra geral. A busca da sobrevivência no deserto informativo está levando muitos profissionais a avaliar a alternativa cooperativista como forma de viabilizar a sustentabilidade individual e do projeto com base numa combinação de dinheiro e troca direta – como, por exemplo, informação por supermercado. Daí é possível ver que a busca da sustentabilidade não é apenas uma questão técnica e também não depende apenas dos profissionais do jornalismo. Este desafio vai obrigar os jornalistas a se reaproximar do público para o qual produzem notícias.

Fonte: Observatório de Imprensa


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